Com carreira internacional consolidada, o Sepultura não esquece as raízes belo-horizontinas e deseja incluir sua cidade natal na turnê do novo disco |
Depois de dois álbuns temáticos inspirados, respectivamente, em A divina comédia, de Dante Alighieri (Dante XXI, de 2006) e Laranja mecânica, de Anthony Burgess (A-Lex, de 2009), é como se o Sepultura se debruçasse sobre a própria biografia para escrever Kairos, o 12º álbum de estúdio que a banda está lançando, mundialmente, e que, de alguma forma, fecha o que poderia ser considerada uma trilogia fonográfica. “Influenciados pela nossa própria história, escrevemos as letras e a música do novo disco”, justifica Andreas Kisser, autor da oportuna e eficaz comparação. “Apesar das mudanças significativas dentro e fora da banda, este disco, de certa forma, também não deixa de ser temático”, acrescenta o guitarrista, admitindo que as mudanças sempre criam novos desafios e que isso para a arte é fundamental.